
Autor: Dashiell Hammett
Páginas: 192
Colecção: Os Falcões
Editora: Quinto Selo
Um agente da Continental é contratado para resolver um caso em Personville, mais conhecida por Poisonville, uma cidade mineira sem lei nas mãos de gangsters. Porém, quando chega a Personville, a pessoa que o contratou é assassinada.
O pai da vítima, que fora dono e senhor da cidade até ter contratado homens pouco escrupulosos para controlar uma greve de trabalhadores, convence-o a ficar para se livrar dos “invasores” e o agente da Continental vê-se obrigado a usar os mesmos métodos dos seus oponentes num cenário sangrento.
Críticas de Imprensa:
«Dashiell Hammett é original. É um mestre das histórias de detectives, sim, mas também um escritor dos diabos.» The Boston Globe
Autor – Dashiell Hammett
Autor: |
Dashiell Hammett nasceu em 1894, em Maryland, EUA. Começou a trabalhar aos catorze anos para ajudar a sustentar a família e em 1915, tinha então vinte e um anos, foi contratado pela Agência de Detetives Pinkerton. Este período serviu-lhe de inspiração para a escrita de policiais. A sua carreira literária iniciou-se com a publicação de contos na revista Black Mask, protagonizados desde logo pelo investigador Continental Op, um verdadeiro «duro» com vinte anos de experiência, que seria o herói do seu livro de estreia, Colheita Sangrenta, lançado em 1929. O Falcão de Malta, publicado em 1930, é a primeira obra onde surge outra das suas personagens marcantes, o detetive Sam Spade, e continua a ser até hoje o seu livro mais famoso, tendo sido frequentemente transposto para o cinema. Completam a obra essencial de Hammett os títulos A Maldição dos Dain (1929), A Chave de Cristal (1931) e O Homem Sombra (1934). Juntamente com Raymond Chandler, Dashiell Hammett introduziu o realismo nas histórias de detetives e é considerado o pai do género hard-boiled. Faleceu em Nova Iorque a 10 de janeiro de 1961.
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Comentários
Ataner
Gosto bastante de policiais e por isso tinha bastantes expectativas quanto a este livro. Não sendo um policial dos que estou habituada a ler, tem uma linguagem mais dura e um ritmo de narrativa mais acelerado, que não deixa lugar a momentos mortos. Foi uma leitura agradavel.
Sandra
Sendo eu uma fã de policiais, este veio mesmo a calhar.De ritmo acelerado, o leitor é transportado para uma cidade corrupta onde o crime prevalece até um dia em que alguém decide actuar por meios próprios...Um livro pequeno mas excitante até ao final.Obrigada F. pelo empréstimo.
Maria João
Tenho de ser honesta, comecei a ler pensando ser mais um policial igual a tantos outros, mas fiquei agradavelmente surpreendida.Lê-se num fôlego.
Roberta Gonçalves
Colheita SangrentaLi-o de um folego :-)Um livro com uma linguagem bastante dura, mas que se lê muitissimo bem, fez-me lembrar a rudeza das palavras dos livros da Martina Cole.Um detective, crimes, gangsters e claro que tinha de ter uma senhora bem bonita e de olhos azuis.Não sendo muito fã deste tipo de escrita devo confessar que fiquei agradávelmente surpreendida pois a história desenvolve-se de uma maneira bastante rápida o que leva o leitor a "devorar" as páginas.